Está na Revista Exame desta quinzena:
Mas parece que na GM e na Ford, ninguém ouviu os sábios conselhos que as avós e os teóricos da administração e gestão tem a ensinar. É sabido que, para qualquer empresa, ter um portfolio de produtos diversificado sobre o guarda-chuva de sua marca pode ser um fator decisivo em um período de crise, entre-safra, recessão, sazonalidade, ou chamem lá como quiserem, dependendo de cada área. Sem contar as diversas vezes que o produto perde seu interesse.
A crise nas montadoras americanas - a beira da falência - mostra mais um aspecto da crise que pode ensinar alguma coisa para os designers, que muitas vezes, evoluem para cargos gerenciais na cadeia de produtos de empresas como estas que agora imploram por ajuda ao já falido governo de W. Bush. Só dar ao mercado o que ele quer é um erro - que nestas empresas, não é dos designers, e sim dos departamentos de marketing, mas em outras, muitas vezes, a gestão da linha de produtos e feita exclusivamente por designers.
A salvação da GM parece ser o Volt, carro que ainda levará 2 anos para chegar ao mercado, e que tem um jeitão robusto, "american muscle", bem diferente dos pequeninos elétricos do oriente que já rodam no quintal do Tio Sam. Será que ele vai colar? Será que a GM se manterá viva até 2010. Mais uma vez os japoneses deram um banho nos americanos. O Toyota Prius - antes motivo de piada por parte dos ianques - desponta agora como destaque e exemplo no período de vacas magras.
Ter o tempo de mercado para cada tipo de produto pode ser um fator determinante na hora de "separar os homens dos meninos". Chega uma hora, quando todas as cartas estão na mesa, que um ganha e os outros perdem. Fica difícil apostar tudo em um par de valetes, quando no resto da mesa, todos tem um flush.
Os japoneses deram aos americanos os jipes que eles queriam - você Toyotas e Hondas de todos os tamanhos nas highways americanas, fora os coreanos - e deram também os pequenos, econômicos e elétricos "Prius", que podem não ser lá muito másculos e imponentes, mas que se adequam à realidade de um país que não tem mais como viver de um dinheiro de mentira especulado sobre um petróleo que não é mais farto.
Não ficarei admirado se estes símbolos do capitalismo americano acabem na mão de indianos, como aconteceu com as inglesas Jaguar e Land Rover, da qual a Ford se livrou por não mais aguentar seus custos. ( http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL586371-9658,00-TATA+MOTORS+FINALIZA+A+COMPRA+DA+JAGUAR+E+LAND+ROVER.html )
Leia a matéria completa sobre a bancarrota das montadoras no site da Revista Exame: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0931/negocios/fim-detroit-401193.html
"Se cometeram erros que tornaram seus custos pesados demais, as montadoras também comprometeram suas receitas ao apostar demais num produto só - os utilitários esportivos, ou SUVs, na sigla em inglês. Os jipões, notórios consumidores de gasolina, tornaram-se febre no mercado americano em meados dos anos 90."Já dizia a minha avó, e provalvemente a sua também: Não ponha todos os ovos em uma cesta só.
Mas parece que na GM e na Ford, ninguém ouviu os sábios conselhos que as avós e os teóricos da administração e gestão tem a ensinar. É sabido que, para qualquer empresa, ter um portfolio de produtos diversificado sobre o guarda-chuva de sua marca pode ser um fator decisivo em um período de crise, entre-safra, recessão, sazonalidade, ou chamem lá como quiserem, dependendo de cada área. Sem contar as diversas vezes que o produto perde seu interesse.
A crise nas montadoras americanas - a beira da falência - mostra mais um aspecto da crise que pode ensinar alguma coisa para os designers, que muitas vezes, evoluem para cargos gerenciais na cadeia de produtos de empresas como estas que agora imploram por ajuda ao já falido governo de W. Bush. Só dar ao mercado o que ele quer é um erro - que nestas empresas, não é dos designers, e sim dos departamentos de marketing, mas em outras, muitas vezes, a gestão da linha de produtos e feita exclusivamente por designers.
A salvação da GM parece ser o Volt, carro que ainda levará 2 anos para chegar ao mercado, e que tem um jeitão robusto, "american muscle", bem diferente dos pequeninos elétricos do oriente que já rodam no quintal do Tio Sam. Será que ele vai colar? Será que a GM se manterá viva até 2010. Mais uma vez os japoneses deram um banho nos americanos. O Toyota Prius - antes motivo de piada por parte dos ianques - desponta agora como destaque e exemplo no período de vacas magras.
Ter o tempo de mercado para cada tipo de produto pode ser um fator determinante na hora de "separar os homens dos meninos". Chega uma hora, quando todas as cartas estão na mesa, que um ganha e os outros perdem. Fica difícil apostar tudo em um par de valetes, quando no resto da mesa, todos tem um flush.
Os japoneses deram aos americanos os jipes que eles queriam - você Toyotas e Hondas de todos os tamanhos nas highways americanas, fora os coreanos - e deram também os pequenos, econômicos e elétricos "Prius", que podem não ser lá muito másculos e imponentes, mas que se adequam à realidade de um país que não tem mais como viver de um dinheiro de mentira especulado sobre um petróleo que não é mais farto.
Não ficarei admirado se estes símbolos do capitalismo americano acabem na mão de indianos, como aconteceu com as inglesas Jaguar e Land Rover, da qual a Ford se livrou por não mais aguentar seus custos. ( http://g1.globo.com/Noticias/Carros/0,,MUL586371-9658,00-TATA+MOTORS+FINALIZA+A+COMPRA+DA+JAGUAR+E+LAND+ROVER.html )
Leia a matéria completa sobre a bancarrota das montadoras no site da Revista Exame: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0931/negocios/fim-detroit-401193.html
0 comentários:
Postar um comentário