O assunto do momento é mesmo a crise. Não tem como falar de mercado e não falar, de novo, da crise financeira.
Na última edição da revista Exame de 2008, do dia 31/12, ainda nas bancas, foram feitas algumas previsões para 2009, em três áreas principais: idéias, líderes e produtos. Todas são muito interessantes, porém, uma me chamou atenção em especial.
Na seção de idéias, há uma parte que fala exclusivamente do Brasil, e já no fim, é citado um estudo do Banco Votorantim que aponta que o crescimento do volume de empréstimos que chegou a 30% recentemente, deve ficar em apenas um digito no próximo ano. Que o crédito iria diminuir, todos sabíamos, mas uma análise do estudo chama atenção: "A redução dos financiamentos afetará os mercados de produtos de maior valor, como os automóveis".
O interessante é analisar que o mercado de automóveis é afetado justamente porque seus produtos tem um valor alto demais para a maioria dos brasileiros que não podem arcar com estas despesas a vista, porém, mesmo que o nível de desemprego aumente em função da crise, grande parte do mercado consumidor de nosso país continuará comprando.
Com a diminuição dos financiamentos para carros, apartamentos, e outros produtos de valor mais alto, restará ao consumidor saciar sua vontade de comprar com produtos de valor mais baixo, que possam ser pagos a vista, ou parcelados em poucas parcelas nos cartões de créditos.
Esta é a hora de investir em projetos de design que aumentem o valor agregado destes produtos, e reduzam seus custos de produção. O consumidor precisa ter a percepção de que está fazendo um bom investimento, que lhe dê uma satisfação parecida com que ele teria ao pagar as parcelas de seu automóvel, e principalmente, por um preço mais baixo. O volume de venda de produtos mais baratos será importante para que as empresas continuem lucrando e a confiança do consumidor brasileiro na economia aumente após a crise, o que em épocas de especulação conta bastante principamente para investidores estrangeiros.
O uso estratégico do design pode ser vital para as empresas que querem sobreviver durante esta turbulência.
Na última edição da revista Exame de 2008, do dia 31/12, ainda nas bancas, foram feitas algumas previsões para 2009, em três áreas principais: idéias, líderes e produtos. Todas são muito interessantes, porém, uma me chamou atenção em especial.
Na seção de idéias, há uma parte que fala exclusivamente do Brasil, e já no fim, é citado um estudo do Banco Votorantim que aponta que o crescimento do volume de empréstimos que chegou a 30% recentemente, deve ficar em apenas um digito no próximo ano. Que o crédito iria diminuir, todos sabíamos, mas uma análise do estudo chama atenção: "A redução dos financiamentos afetará os mercados de produtos de maior valor, como os automóveis".
O interessante é analisar que o mercado de automóveis é afetado justamente porque seus produtos tem um valor alto demais para a maioria dos brasileiros que não podem arcar com estas despesas a vista, porém, mesmo que o nível de desemprego aumente em função da crise, grande parte do mercado consumidor de nosso país continuará comprando.
Com a diminuição dos financiamentos para carros, apartamentos, e outros produtos de valor mais alto, restará ao consumidor saciar sua vontade de comprar com produtos de valor mais baixo, que possam ser pagos a vista, ou parcelados em poucas parcelas nos cartões de créditos.
Esta é a hora de investir em projetos de design que aumentem o valor agregado destes produtos, e reduzam seus custos de produção. O consumidor precisa ter a percepção de que está fazendo um bom investimento, que lhe dê uma satisfação parecida com que ele teria ao pagar as parcelas de seu automóvel, e principalmente, por um preço mais baixo. O volume de venda de produtos mais baratos será importante para que as empresas continuem lucrando e a confiança do consumidor brasileiro na economia aumente após a crise, o que em épocas de especulação conta bastante principamente para investidores estrangeiros.
O uso estratégico do design pode ser vital para as empresas que querem sobreviver durante esta turbulência.
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